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Seguranças protegem último rinoceronte macho do Quênia para evitar extinção

O rinoceronte Sudão vive em uma reserva ambiental no Quênia protegido por homens armados para evitar ser presa da caça ilegal - Brent Stirton/OI Pejeta
O rinoceronte Sudão vive em uma reserva ambiental no Quênia protegido por homens armados para evitar ser presa da caça ilegal Imagem: Brent Stirton/OI Pejeta

Do UOL, em São Paulo

16/04/2015 17h34

O rinoceronte branco Sudão, único macho da espécie ainda existente no Quênia, vive vigiado por seguranças para evitar que vire presa de caçadores. A caça ilegal do mamífero é indiscriminada em vários países africanos, que revende o chifre do animal a até R$ 244 mil o quilo.

A venda ilegal do chifre do rinoceronte só perde em números para o comércio ilegal de armas e drogas, sendo a terceira atividade comercial ilegal do mundo. Ele é comercializado por ser uma fonte rica de queratina (encontrada em unhas humanas, mas em quantidades muito menores), que teria funções medicinais.

Para proteger o mamífero, homens armados permanecem com o mamífero durante as 24 horas diárias na reserva de OI Pejeta, em Nanyuki. O rinoceronte Sudão teve seu chifre retirado para evitar o assédio dos caçadores.

O macho e duas fêmeas da espécie –Fatu e Najin-- são os únicos rinocerontes brancos do norte da África. 

A reserva ambiental queniana fez uma campanha da internet com a hashtag #lastmalestanding (algo como #oultimomachodepé) a fim de levantar fundos e conscientizar a população sobre a necessidade de evitar a extinção do rinoceronte branco.