No G7, Macron pede "mobilização das potências" contra queimadas na Amazônia
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu hoje a "mobilização de todas as potências" para ajudar o Brasil e os demais países afetados pelas queimadas na Amazônia. Macron destacou ainda que é preciso investir no reflorestamento das regiões atingidas.
"A Amazônia é nosso bem comum. Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazonenses. A Guiana Francesa está na Amazônia", afirmou Macron, em cadeia nacional, segundo a agência RFI.
"Vamos lançar uma mobilização de todas as potências que estão aqui, em parceria com os países da Amazônia, para investir na luta contra os incêndios que estão em curso e ajudar o Brasil e todos os outros países que são atingidos. Depois, investir no reflorestamento e permitir aos povos autóctones, às ONGs, aos habitantes desenvolverem atividades preservando a floresta, que nós precisamos", disse o presidente francês.
Segundo Macron, o clima e a biodiversidade estão no coração do G7 --grupo que reúne, além da França, EUA, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Itália, Japão e Reino Unido. "O oceano e as florestas que queimam na Amazônia nos chamam. E temos que responder a isso de maneira concreta. Nestes assuntos, o tempo não é mais para palavras, e sim para ações", afirmou o francês, comprometendo-se a defendê-los.
Em seu discurso de dez minutos na televisão, pronunciado algumas horas antes do início da cúpula do G7, Macron respondeu aos céticos dizendo que quer "que este encontro seja útil" e pediu "uma resposta ao apelo da floresta e ao apelo do oceano", apesar dos "desacordos sobre o clima" com os Estados Unidos. Sobre o clima, "vocês sabem das discordâncias entre alguns países, especialmente com os Estados Unidos", disse ele.
Segundo Macron, o clima e a biodiversidade estão no coração do G7 --grupo que reúne, além da França, EUA, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Itália, Japão e Reino Unido. "O oceano e as florestas que queimam na Amazônia nos chamam. E temos que responder a isso de maneira concreta. Nestes assuntos, o tempo não é mais para palavras, e sim para ações", afirmou o francês partir do farol de Biarritz.
Com AFP
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