Com quase 31 mil focos, agosto termina com triplo de queimadas na Amazônia
O mês de agosto terminou com 30.901 focos de queimadas registrados na Amazônia. Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e mostram que o número de incêndios foi quase três vezes a medição de agosto de 2018 —quando foram registrados 10.421 focos. Em termos percentuais, a alta foi de 196%.
O total de focos superou em 20% a média histórica de queimadas para os meses de agosto, que era de 25 mil. A medição média ocorre desde 1998, mas a partir de 2011 o país vinha seguindo uma tendência de registros abaixo da média histórica.
Para os meses de agosto, 2019 registrou o maior número desde 2010, quando foram 45.018 focos.
No ano, a Amazônia já contabiliza 46.825 focos de queimadas, o que representa 51% do total de todos os focos registrados no país em 2019.
O Pará foi o estado com mais queimadas registradas, com 10.185 focos. A cidade paraense de Altamira liderou o ranking dos municípios, com 2.932 casos no ano.
Com exceção da caatinga, todos os demais biomas do país registraram alta em número de queimadas em relação a agosto do ano passado. No cerrado, com o segundo maior número de incêndios, foram 12.906 focos, 61% a mais que os registrados em agosto do ano passado.
Segundo especialistas, as queimadas na Amazônia são a parte final do processo de desmatamento. A maioria das áreas são preparadas, após os incêndios, para pastos. Nos últimos 12 meses, as cicatrizes de queimadas responderam por 32% de toda área desmatada ou degradada da Amazônia.
Queimadas em agosto na Amazônia ano a ano
2010 - 45.018
2011 - 8.002
2012 - 20.687
2013 - 9.444
2014 - 20.113
2015 - 20.471
2016 - 18.340
2017 - 21.244
2018 - 10.421
2019 - 30.901
Fonte: Inpe
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