Bilhões viverão em áreas quentes demais para humanos até 2070, diz estudo
Mais de três bilhões de pessoas poderão viver em regiões com temperaturas muito elevadas para seres humanos até 2070. A estimativa é de um estudo da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Os cientistas explicam que por milênios a humanidade viveu em um "nicho climático", em que as temperaturas são ideias para a sobrevivência, plantação e criação de gado.
De acordo com os pesquisadores, se o planeta não parar de aquecer, em 50 anos as condições para sobrevivência na Terra se tornarão extremas. Nas próximas décadas, a temperatura vai subir mais do que nos últimos seis mil anos.
A previsão é de que os impactos aumentem acentuadamente de acordo com o grau de aquecimento.
Para cada 1° C de aumento, um bilhão de pessoas perderão as condições do "nicho climático" e, eventualmente, terão que buscar novas regiões para sobreviver, segundo o estudo.
Comunidades que viverem em climas hoje considerados áridos ou semiáridos não terão mais as condições adequadas para criar gado ou cultivar colheitas.
Ainda de acordo com os cientistas, regiões como o deserto do Saara, na África, que correspondem a menos de 1% da superfície da Terra, cobrirão cerca de 19% do globo, afetando diretamente cerca de 3,5 bilhões de pessoas até 2070, dependendo do cenário de crescimento populacional.
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