Exclusivo para assinantes UOL
Crise na Ucrânia revela fadiga da democracia
Chrystia Freeland
Esta é a ironia da luta que começou na Ucrânia em novembro passado: os ativistas da Euromaidan, como eles rebatizaram a praça central de Kiev, mostraram que a democracia continua sendo um objetivo doméstico incrivelmente poderoso em países que nunca desfrutaram propriamente dela. Mas ao mesmo tempo a luta revelou como são fracas as democracias plenas do mundo quando se trata de afirmar sua vontade além de suas próprias fronteiras. A democracia está sendo exibida ao mesmo tempo como poderosa em casa e fraca no exterior. Ela inspira manifestantes internos em um país onde sempre foi frágil e enfraquece os diplomatas enviados pelas nações onde sempre foi forte.
Veja também
- Putin confirma que Rússia usou míssil balístico de médio alcance contra a Ucrânia
- Professora: Rússia sinaliza que guerra vai escalar até a posse de Trump
- Carrega ogivas nucleares: o que é o míssil que Kiev acusa Rússia de lançar?
- Expectativa por Trump marca os mil dias da guerra entre Rússia e Ucrânia