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Crise na Ucrânia revela fadiga da democracia
Chrystia Freeland
Esta é a ironia da luta que começou na Ucrânia em novembro passado: os ativistas da Euromaidan, como eles rebatizaram a praça central de Kiev, mostraram que a democracia continua sendo um objetivo doméstico incrivelmente poderoso em países que nunca desfrutaram propriamente dela. Mas ao mesmo tempo a luta revelou como são fracas as democracias plenas do mundo quando se trata de afirmar sua vontade além de suas próprias fronteiras. A democracia está sendo exibida ao mesmo tempo como poderosa em casa e fraca no exterior. Ela inspira manifestantes internos em um país onde sempre foi frágil e enfraquece os diplomatas enviados pelas nações onde sempre foi forte.