Ministro dá seguimento a ação em que Bolsonaro pede Haddad inelegível
Felipe Amorim
Do UOL, em Brasília
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Jales Vaquer/Framephoto/Estadão Conteúdo
O ministro Jorge Mussi, corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), decidiu dar seguimento a uma ação da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) que acusa o adversário Fernando Haddad (PT) de campanha irregular por abuso de poder político praticado pelo governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que teria utilizado a estrutura pública do estado para beneficiar o petista, segundo a acusação.
Na ação, a campanha de Bolsonaro pede que Haddad e sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), sejam declarados inelegíveis por oito anos.
Ao dar seguimento a ação, o ministro notificou a campanha de Haddad e Manuela para apresentar defesa. Após essa manifestação, o ministro fará uma segunda análise sobre se há elementos para o prosseguimento ou não do processo. A ação terá de ser julgada pelo TSE, mas ainda não há data prevista.
A campanha de Bolsonaro afirma que o governador da Paraíba utilizou jornal vinculado a órgão da administração do estado para veicular reportagens favoráveis a Haddad, além de ter utilizado na campanha a estrutura da Universidade Estadual da Paraíba e de ter coagido servidores públicos a votar no candidato do PT.
A reportagem do UOL não conseguiu entrar em contato com a campanha petista e com o governador da Paraíba.
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