Confusão e quebra de urnas marca início de votação de comissão do impeachment
O início da votação que vai escolher a comissão especial para analisar a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) teve tumulto entre os deputados no fim da tarde desta terça-feira (8).
Deputados do PT e da base do governo, contrários à eleição por voto secreto determinada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentaram ocupar as cabines de votação para impedir que os outros deputados votassem.
O PC do B entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) em que pede que a eleição da comissão seja feita por voto aberto. Até as 18h22 desta terça-feira, o Supremo não havia ainda se pronunciado.
Com a confusão, o equipamento de duas das cabines foi danificado. A cabine conta com uma tela sensível ao toque e um aparelho de biometria para conferir a impressão digital dos deputados.
Duas chapas concorreram para compor a comissão do impeachment. Uma delas foi formada após a ala do PMDB favorável ao impeachment se unir aos partidos da oposição.
A chapa apoiada pela oposição foi eleita por 272 votos a 199. Apesar disso, todos os partidos terão representantes na comissão de 65 deputados.
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