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Justiça determina sigilo em investigação da morte de Teori Zavascki

Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Imagem: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

23/01/2017 17h06

A Justiça de Angra dos Reis determinou, nesta segunda-feira (23), que a investigação sobre o acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki seja sigilosa. A queda do avião, em que morreram outras quatro pessoas, aconteceu em Paraty, na última quinta-feira.  

O caso é investigado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

As causas do acidente são desconhecidas. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta segunda-feira que houve danos na caixa-preta do bimotor que se acidentou na quinta-feira, vitimando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, e outras quatro pessoas. No entanto, a corporação comunica que ainda não é possível precisar se a gravação de voz também ficou comprometida.

O equipamento é dividido em duas partes. O espaço para a gravação de voz é de grande proteção, ressalta a FAB.

As conversas do piloto Osmar Rodrigues durante o voo são essenciais para apurar as causas do desastre aéreo em Paraty. Além de Teori e o piloto, morreram no acidente no mar o empresário Carlos Alberto Filgueiras, a professora Maria Panas e a massoterapeuta Maíra Panas.

A perícia analisará se o aparelho estava ligado durante o voo, bem como quais conversas foram armazenadas.