Pesquisa CNT/MDA: avaliação negativa do governo Temer é de 81,5%
Pesquisa do instituto MDA encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgada nesta segunda-feira (17) mostra que a avaliação negativa do governo do presidente Michel Temer (MDB) é de 81,5%.
O governo é avaliado como péssimo para 62% dos entrevistados e como ruim para 19,5%. Os que classificam o governo como ótimo representam 0,5% e, como bom, 2%. Para 15,2%, a gestão do emedebista é regular. 0,8% não soube dizer ou não respondeu.
Na pesquisa anterior do instituto, divulgada em 20 de agosto, a reprovação ao governo era de 78,3%. Destes, 58,6% classificavam a gestão como péssima; 19,7% como ruim. Outros 17,7% achavam o governo regular; 2,3% como bom; e 0,4% como ótimo. Na época, 1,3% não soube dizer ou não respondeu.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre 12 e 15, em 137 municípios de 25 unidades da federação. Ela está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-04362/2018 e tem nível de confiança de 95%.
Em relação ao desempenho pessoal de Michel Temer, 89,7% afirmaram desaprová-lo e 7% afirmaram aprová-lo; 3,3% dos entrevistados não souberam dizer ou não responderam. Não houve mudança significativa no índice em comparação com a pesquisa anterior do instituto em que 89,6% o desaprovavam e 6,9% o aprovavam. 3,5% dos entrevistados não souberam dizer ou não responderam.
Na mesma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, também foram publicadas intenções de voto à Presidência da República. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa ao Palácio do Planalto com 28,2% das intenções. Em segundo lugar, aparece Fernando Haddad (PT) com 17,6% da preferência dos entrevistados. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 10,8%.
Perspectivas após as eleições
A pesquisa MDA/CNT questionou os entrevistados sobre as perspectivas para depois das eleições, cujo primeiro turno está marcado para 7 de outubro. A partir de 1º de janeiro de 2019, Michel Temer sairá da Presidência para dar lugar ao candidato eleito.
Indagados sobre como enxergam a situação do Brasil a partir de 2019 em comparação com os últimos dois anos, 46,1% afirmaram que será melhor, 31,1%, que será igual e 12,5% que será pior. 10,3% não souberam dizer ou não responderam.
Quanto ao emprego, 23,3% dos entrevistados acreditam que a situação vai melhorar; 28,3% acreditam que vai piorar; e 43,5% consideram que vai ficar igual. Sobre a renda mensal, 21,9% acham que vai aumentar; 16,9%, que vai diminuir; e 56%, que vai ficar igual.
Perante a situação da saúde, 23,2% acham que vai melhorar; 27,7%, que vai piorar; e 45,4%, que vai ficar igual. Em relação à educação, vai melhorar são 22,9%; vai piorar são 24,6%; e vai ficar igual são 48,8%. Sobre segurança, vai melhorar são 24,4%; vai piorar são 32,6%; e vai ficar igual são 39,4%.
Outra pergunta foi sobre como os entrevistados acham que serão as disputas políticas a partir de 2019 com o novo presidente da República. Para 39,1%, elas continuarão da mesma forma como estão depois das eleições; para 25,1% serão ampliadas e o Brasil sairá mais dividido; e, para 20,2%, serão reduzidas e o Brasil sairá mais unificado.
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