Amoêdo defende renúncia ou impeachment de Bolsonaro: 'Perdeu as condições'
Candidato nas eleições de 2018 e cofundador do Novo, João Amoêdo, defendeu hoje a saída de Jair Bolsonaro (sem partido) da Presidência. Para Amoêdo, o presidente perdeu as condições de governar e só tem duas opções: a renúncia ou o impeachment.
"Depois das provas apresentadas por Sergio Moro ao Jornal Nacional, Jair Bolsonaro perdeu as condições de se manter na Presidência da República. Há duas opções: a renúncia ou o processo de impeachment", escreveu Amoêdo em seu perfil no Twitter.
O novista fez referência às mensagens que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentou à edição de hoje do Jornal Nacional. As conversas foram uma resposta de Moro a Bolsonaro, que acusou o ex-juiz de mentir sobre os motivos que levaram o presidente a exonerar Maurícilo Valeixo da direção-geral da Polícia Federal.
Na primeira troca de mensagens, entre Moro e Bolsonaro, o presidente encaminha uma reportagem do site O Antagonista, que revela que a PF estaria "na cola" de deputados bolsonaristas. Isso seria, segundo Bolsonaro, "mais um motivo para a troca" no comando da instituição.
A segunda conversa é entre o ex-juiz e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), de quem Moro também é padrinho de casamento. Na troca de mensagens, ela se compromete a convencer Bolsonaro a indicar o ex-ministro ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso ele assinasse a exoneração de Valeixo. Moro responde: "Prezada, não estou à venda".
Demissão de Moro
Moro pediu demissão do Ministério da Justiça nesta manhã. Ao anunciar sua saída, o ex-juiz federal disse que Bolsonaro teve papel fundamental em sua decisão. Segundo Moro, o presidente o quer "fora do governo".
O agora ex-ministro revelou não ter sido consultado sobre a demissão de Maurício Valeixo do posto de diretor-geral da Polícia Federal. Para Moro, o ato "foi ofensivo" e não teve seu aval, como alega a Secretaria de Comunicação da Presidência.
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