STF dá 24h à PGR para se manifestar sobre vídeos de reunião ministerial
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, determinou hoje que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste em até 24 horas a respeito dos pedidos da defesa do ex-ministro Sergio Moro e da AGU (Advocacia-Geral da União) sobre a entrega do vídeo de reunião entre Jair Bolsonaro (sem partido) e seus ministros.
Mais cedo, a AGU encaminhou mais um pedido ao ministro; desta vez, questionando quem poderá acessar o vídeo até que sejam "segregados os elementos pertinentes" ao inquérito.
O vídeo em questão mostra uma reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, citada pelo ex-ministro Sergio Moro, em seu depoimento à Polícia Federal, como a ocasião em que o presidente o teria pressionado a trocar o comando da PF.
Anteontem, a AGU havia pedido para que o vídeo não fosse entregue sob alegação de que, na reunião, "foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros". No entanto, ontem, o órgão reconsiderou e pediu para entregar apenas o trecho das imagens que sejam referentes às declarações de Moro.
A defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, por sua vez, pede que o vídeo seja disponibilizado por completo à Justiça: "destacar trechos que são ou não importantes não pode ficar a cargo do investigado."
Segundo a colunista do UOL, Thais Oyama, uma das razões que leva o Planalto a relutar em divulgar imagens da reunião se deve a xingamentos proferidos pelo ministro Abraham Weintraub (Educação) direcionados aos ministros do STF.
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