Cid Gomes: "Ligação de Bolsonaro com milícias não é ver chifre em cavalo"
O senador Cid Gomes (PDT) afirmou hoje que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem "relação intrínseca com a milícia do Rio de Janeiro" e que perceber isso "não é ver chifre em cabeça de cavalo".
Cid participou do UOL Entrevista com os colunistas Tales Faria e Carla Araújo. Ao ser questionado sobre o episódio em que foi baleado enquanto dirigia uma retroescavadeira em Sobral, em fevereiro deste ano, ele comentou que os filhos do presidente estiveram no local e deu a entender que os policiais amotinados no Ceará no início do ano foram influenciados por eles.
"Os filhos dele estiveram aqui no Ceará, um ou dois filhos dele, dias antes [do início do motim]", disse o senador, sem esclarecer se a referência era a Carlos, Eduardo ou Flávio Bolsonaro.
Para mim está muito claro que o Bolsonaro tem intrínseca relação com a milícia do Rio de Janeiro. E daí pra se estender para o Brasil não é ver chifre em cabeça de cavalo, não.
O senador lembrou também que um dos funcionários do Ministério da Mulher e da Família, assessor da ministra Damares Alves, participou do motim. "Lá, nesse episódio, estava um funcionário da Damares. Eu sinceramente acho muito esquisito uma pessoa de Sobral virar assessor importante da Damares e essa pessoa estava lá, em frente ao quartel", disse.
Na ocasião, a ministra chegou a dizer que processaria Cid por ter chamado os amotinados de criminosos. Na entrevista, o senador disse não temer as ameaças da ministra, a quem chamou de "figura exótica".
*Texto de Alex Tajra, Beatriz Sanz, Marina Marini e Marinho Saldanha. Produção de Diego Henrique Carvalho
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