Trevisan: Oportunista, Bolsonaro recorre à ONU só quando é de seu interesse

Na última quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu participar de última hora do encontro da ONU de biodiversidade, e na ocasião, aproveitou para rebater ameaça de Joe Biden diante do desmatamento na Amazônia. "O presidente usa a ONU quando interessa à ele, e quando não interessa, ele descarta e trata com falta de importância", classificou Carolina Trevisan no podcast Baixo Clero #59.

"Já mostramos que a ONU trocou cartas com o Itamaraty sobre o caso da menina grávida, e ninguém fala nada. Agora, quando é importante fazer a imposição ao Biden, ele usa o espaço da ONU, acho oportunista", completa. A colunista do UOL participa do podcast todas as quintas-feiras ao lado de Carla Araújo e Diogo Schelp. (Ouça a partir de 21:46)

A resposta foi ao democrata Joe Biden, que prometeu US$ 20 bilhões para combater a devastação da Amazônia, para o Brasil não queimar mais a floresta. "O governo brasileiro dá motivos para críticas em relação à condução das pautas ambientais", comenta Diogo Schelp, colunista do UOL. "Mas a afirmação é muito grave, é basicamente uma ameaça", completa. (Ouça a partir de 19:29)

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O podcast também abordou a troca de farpas entre Guedes e Maia se dá desde o início do mês de setembro, quando Maia anunciou que passaria a tratar dos assuntos econômicos apenas com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, articulador oficial do Palácio do Planalto.

O episódio discutiu o primeiro debate entre o presidente Donald Trump e Joe Biden para as eleições norte-americanas, a tentativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em criar um programa de renda para substituir o Bolsa Família e a briga pública de Paulo Guedes e Rodrigo Maia. Além de repercutir uma reportagem exclusiva do UOL que mostrou mais repasses de assessoras ao senador Flávio Bolsonaro, no suposto esquema de rachadinhas.

O episódio do podcast Baixo Clero #59 discutiu ainda o primeiro debate entre o presidente Donald Trump e Joe Biden para as eleições norte-americanas e uma reportagem exclusiva do UOL que mostrou mais repasses de assessoras ao senador Flávio Bolsonaro, no suposto esquema de rachadinhas.

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