Questionado sobre arrependimento, Witzel diz ter orado pouco contra satanás
Réu por corrupção e lavagem de dinheiro, o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse hoje que acredita em sua absolvição no processo de impeachment e na ação que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele se defendeu de todas as acusações e afirmou que seu único arrependimento é de "não ter orado mais".
Ele é acusado de participar de suposto esquema envolvendo organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão da saúde do Rio. A denúncia foi apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), sendo aceita pelo STJ em 11 de fevereiro.
Em participação no UOL Entrevista, Witzel foi questionado se teria arrependimentos após responder sobre denúncias de corrupção e falhas de gestão durante a pandemia.
"Um arrependimento que tenho é de ter orado menos, deveria ter orado mais. Nós, que somos cristãos e acreditamos num deus supremo, no nosso mestre Jesus... Eu deveria ter orado mais. Talvez se eu tivesse orado mais, eu teria me protegido desses ataques espirituais e de satanás. Mas felizmente não há deserto que não tenha fim."
Todas as verdades serão esclarecidas. Os verdadeiros responsáveis por essa máfia que atua na saúde vão vir à tona, no momento oportuno, no Tribunal Misto [que julga o processo de impeachment] que já está se encerrando, e eu talvez possa ter algum arrependimento. Eu vejo sempre como um momento de reflexão, [com] todos os nossos erros temos que fazer reflexão para não errarmos mais
Wilson Witzel (PSC), governador afastado do Rio
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