Felipe Neto diz que perdeu contrato e discute com Eduardo Bolsonaro
O influencer Felipe Neto e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) protagonizaram uma discussão pelo Twitter na madrugada de hoje.
O caso começou quando Neto publicou no microblog que soube que perdeu uma campanha publicitária com um grande banco em função de "pedidos de cima". Segundo ele, o contrato estava "99% fechado".
Ainda na publicação, o influencer, que tem sido uma das principais vozes contrárias ao governo Jair Bolsonaro (sem partido), disse que continuará "sem recuar um passo".
"Descobri que perdi mais uma campanha publicitária que estava 99% fechada, em função de 'pedidos de cima'. Era com um grande banco. Mais um valor enorme. F***-se. Continuarei sem recuar um passo", escreveu Neto.
A publicação foi compartilhada por Eduardo Bolsonaro, que ironizou dizendo que "canceladores" estavam reclamando de "serem cancelados".
Em seguida, o influencer rebateu o deputado e disse que não estava reclamando, apenas relatou o ocorrido. Neto também provocou o filho do presidente ao dizer que não lhe falta dinheiro e que tudo está declarado, "sem assessor sacando" e "sem loja de chocolates".
"Dinheiro aqui não falta e nem vai faltar. Só que é tudo declarado e sem assessor sacando salário em dinheiro vivo. E também sem loja de chocolates", disse Neto.
As afirmações são uma referência às investigações sobre o caso da "rachadinha", que apontaram que assessores ligados à família Bolsonaro sacaram 90% do salário em dinheiro quando trabalharam para Flávio (Republicanos-RJ), na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), e para Carlos (Republicanos-RJ), na Câmara de Vereadores do Rio.
Além disso, investigadores apuram se Flávio teria utilizado uma franquia de loja de chocolates para lavar dinheiro recebido do suposto esquema em seu gabinete.
Justiça suspende investigação contra Felipe Neto
Na semana passada, a Justiça do Rio concedeu uma decisão liminar (provisória) que suspendeu uma investigação contra Neto por suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional. Ele foi intimado depois de ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de "genocida" em uma postagem em suas redes sociais.
A Justiça aceitou os argumentos apresentados pela defesa do influencer e entendeu que a DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática) não possui atribuição legal para investigar os supostos crimes. Em 9 de março, Carlos Bolsonaro anunciou ter aberto notícia-crime contra Neto.
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