Lula fala em 'país do desespero' após comentários de Guedes sobre a China
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais, na tarde de hoje, para comentar sobre as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o vírus da covid-19 ter vindo da China. Na visão do petista, o Brasil se tornou o "país do desespero".
Que país é esse onde um ministro vai tomar vacina escondido do presidente da República? Que país é esse em que o ministro da Economia quer que as pessoas vivam pouco para poder consertar a economia? E ainda agride os chineses, desqualificando nosso maior parceiro comercial. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente do Brasil
Na sequência, o ex-presidente que se tornou elegível após ter as acusações contra ele anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), alegou ser uma pena "que o Brasil, que já foi o país da esperança, tenha se transformado no país do desespero".
Paulo Guedes disse ontem, durante uma reunião do Conselho de Saúde Complementar, que o "chinês inventou o vírus".
O ministro da Economia complementou a colocação dizendo que a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é menos eficaz do que as desenvolvidas nos Estados Unidos.
Guedes usou o exemplo ao defender o aumento da participação da iniciativa privada em setores econômicos, como na saúde.
Hoje o ministro disse que "estão politizando " a pandemia da covid-19 e independente dos erros que possam ter cometido, o ministro espera "críticas construtivas".
Embaixador chinês comentou o caso
No mesmo dia em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que "chinês inventou o vírus", o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, postou no Twitter que "a China é o principal fornecedor de vacinas e insumos ao Brasil". Wanming não chegou a citar o nome do ministro.
"Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas e os insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo Brasil e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial. A Coronavac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil", escreveu o embaixador.
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