'Não assusta em nada', diz Cláudio Castro sobre trabalho da CPI da Covid
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), disse hoje que não está preocupado com a investigação que a CPI da Covid fará sobre a atuação dos governadores durante a gestão da pandemia do novo coronavírus.
"Aqui a gente não assusta em nada. Muito pelo contrário. Se eles pegarem coisas que a gente não conseguiu pegar, vão ter todo o nosso apoio para punir quem estiver errado", defendeu Castro, em entrevista à CBN.
O político do PSC assumiu definitivamente o governo do Rio no sábado (1), um dia após o impeachment de Wilson Witzel (PSC), seu companheiro de chapa nas eleições de 2018.
Castro disse também que assim que assumiu o governo ligou para o MPF (Ministério Público Federal) para colocar à disposição do órgão o que pode ser analisado sobre a gestão da pandemia.
Quando tomou posse no sábado, Castro estava interinamente no comando do estado (desde o dia 28 de agosto), desde quando Witzel foi afastado do cargo na operação Tris in Idem.
Nossa controladoria tem trabalhado totalmente isenta e um trabalho forte para que a gente possa fazer o controle interno, para que não deixe erros e nem bobagens acontecerem. Todo o auxílio dos órgãos de controle para nós é fundamental, para que a gente possa gastar melhor ainda o recurso público
Cláudio Castro
Aliado político de Jair Bolsonaro (sem partido), Castro acredita também ser de interesse do presidente de ver um bom trabalho sendo feito pelos senadores na CPI.
"O presidente também quer entender se alguém errou, se não errou. A CPI é uma grande possibilidade da gente entender se houve ou não erros. A gente tem uma mania no Brasil de já criminalizar tudo o que está sendo investigado (...) Para o presidente é ótimo saber se alguém da equipe dele errou ou não. Da mesma forma que para mim também (é ótimo) saber se alguém da minha equipe errou ou não", defendeu.
Quatro secretários em 1 ano
O Rio de Janeiro já teve quatro secretários de Saúde desde o início da pandemia. O primeiro deles, Edmar Santos, chegou a ser preso em julho por denúncias de irregularidades em contratos assinados durante a crise sanitária. Foi com base na delação premiada dele, inclusive, que Witzel foi afastado do cargo em agosto.
Depois de Edmar Santos, a pasta teve sob seu comando:
- Fernando Ferry, que ficou cerca de um mês no cargo
- Alex Bousquet, coronel do Corpo de Bombeiros que esteve à frente da secretaria de junho a setembro
- Carlos Alberto Chaves, que segue na pasta
O doutor Chaves tem sido uma peça importante, fez um excelente trabalho de recuperação. Pegou a secretaria afundada em crise de corrupção e em oito meses a gente nunca mais ouviu nada de corrupção na Secretaria de Saúde
Cláudio Castro
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