Witzel diz que só falará em sessão sigilosa da CPI após proteção policial
O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou que só prestará depoimento em sessão sigilosa da CPI da Covid após proteção policial. Ele alega questões de segurança própria e de sua família ao fazer a exigência.
"Informo ainda, que só irei falar após proteção policial, por questões de segurança minha e de minha família e para garantia da efetividade das possíveis medidas a serem tomadas", escreveu Witzel em nota à imprensa publicada em suas redes sociais.
Os senadores da CPI da Covid aprovaram hoje a realização de uma sessão sigilosa com Witzel, que na semana passada disse, em depoimento à comissão, ter um "fato gravíssimo a revelar". Segundo o ex-governador, o fato teria relação com a investigação da CPI, sobre eventual intervenção do governo federal em sua administração no estado do Rio de Janeiro.
Na nota, Witzel diz que, na reunião, apresentará indícios que confirmam o que já foi dito por ele em seu primeiro depoimento à CPI e outras questões que envolvem a "violação do Estado Democrático de Direito" no país.
"Fui vítima direta deste projeto antidemocrático, e não quero que ninguém mais seja", afirmou. "É preciso por um ponto final, e a CPI pode e deve fazer isto."
Witzel deixou sessão da CPI da Covid
O ex-governador do Rio de Janeiro prestou depoimento à CPI da Covid na quarta-feira (16). Ele foi chamado para explicar as denúncias de irregularidades no uso de verbas públicas durante a pandemia no estado, o que culminou com seu impeachment.
Ao ser questionado sobre suposto superfaturamento na compra de respiradores, Witzel abandonou da sessão, utilizando-se de um habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que lhe permitia ficar em silêncio diante dos senadores.
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