Holiday: Com vacinas, 2º semestre terá mais manifestações contra Bolsonaro
O vereador de São Paulo Fernando Holiday (Novo-SP) acredita que a classe média está insatisfeita com a gestão federal e que a categoria irá às ruas contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A vacinação, segundo ele, também será fundamental para o aumento de manifestações nas ruas.
Holiday comentou sobre as manifestações agendadas para ocorrer amanhã em todo o Brasil contra o governo federal e acredita que, por medo de contrair covid-19, muitas pessoas ainda não estão indo às ruas.
Grande parte da população, com razão, ainda está com medo da pandemia
Fernando Holiday
Em entrevista ao UOL News, o parlamentar acredita que por volta de setembro haverá manifestações "mais encorpadas" em São Paulo e no Nordeste, regiões que ele acredita haver posicionamentos opostos ao governo Bolsonaro.
Segundo semestre, na minha visão, será momento de balançar as ruas contra este governo
Fernando Holiday
As convocações contra Bolsonaro têm partido de siglas partidárias da esquerda, centro e direita. Essa movimentação, segundo Holiday, faz com que os atos tenham ainda mais força para pressionar pelo impeachment do presidente.
Atos antecipados após denúncias de propina
Oposicionistas ao governo Bolsonaro e centrais sindicais decidiram antecipar as manifestações contra a gestão federal após denúncias sobre esquemas de propina envolvendo a compra da vacina Covaxin e AstraZeneca, reveladas pela CPI da Covid.
O ato estava agendado para acontecer dia 24 de julho, mas foi adiantado para o próximo sábado (3), e tem como objetivo pressionar a emissão do impeachment de Bolsonaro.
Em incentivo às manifestações, o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), Guilherme Boulos, declarou que "dia 3 será gigante".
Em nota, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) convocou a sociedade para participar da mobilização organizada pela "Campanha Fora, Bolsonaro". A central recomendou que a população utilize máscaras e faça distanciamento social durante o ato.
Segundo dados divulgados pelos dirigentes das mobilizações, no primeiro ato, realizado em 29 de maio, cerca de 420 mil pessoas foram às ruas em 213 cidades do país. Já em 19 de junho, os protestos reuniram mais de 750 mil pessoas em 450 cidades do Brasil e do mundo, conforme divulgado pela organização.
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