Bancada feminina da Câmara manifesta apoio a Joice Hasselmann
A Bancada Feminina da Câmara dos Deputados divulgou nota em que manifesta apoio e solidariedade à deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Em um post nas redes sociais, a deputada afirmou que acordou com hematomas, machucados e que acredita ter sofrido um atentado em sua casa, em Brasília, no último sábado (17).
"Não podemos admitir que quaisquer atos de violência continuem sendo praticados contra as mulheres. Esta gravíssima violência sofrida pela deputada Joice Hasselmann não pode ficar sem a devida apuração e punição dos responsáveis", diz um trecho do comunicado.
A bancada pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o caso seja rapidamente apurado.
"Em mais um episódio envolvendo violência contra as mulheres, neste caso em particular contra uma parlamentar, e como já fizemos em outros episódios, manifestamos nosso total e veemente repúdio à violência sofrida pela deputada. Lamentamos que em nosso País a violência contra a mulher ainda seja criminosamente recorrente", acrescentou a nota.
Entenda o caso
Pelo Instagram, a deputada compartilhou prints de uma reportagem da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo, para o qual concedeu entrevista e explicou o que aconteceu. Joice disse que sua última lembrança é de estar na cama assistindo a um episódio de série.
Depois, por um período de aproximadamente sete horas, ela disse ter tido perda de memória, até acordar em uma "poça de sangue", no chão do closet. Inicialmente, ela acreditou ter imaginado que desmaiou e se machucou na queda. No entanto, depois, ao perceber a quantidade de machucados, Joice disse acreditar que sofreu um atentado.
Ela compartilhou um vídeo em que mostra machucados, inchaços e roxos pelo rosto, além de boca cortada e dente quebrado. Na publicação, relata, ainda, estar com o joelho trincado.
Segundo Joice, o marido, que dormia em outro quarto, foi quem a socorreu. Daniel França, que é neurocirurgião, foi acordado pela esposa às 7 horas, pelo telefone. Ele mesmo fez os primeiros curativos e a medicou. Na terça-feira (20), ela procurou dentistas e fez exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
A deputada entrou em contato com a Polícia Legislativa e também afirmou ter narrado o ocorrido a Lira.
A parlamentar disse, ainda, que chamou um segurança particular de São Paulo, trocou todas as fechaduras da casa, e tem planos de andar armada.
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