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União e defesa do impeachment: reações dos presidenciáveis aos atos

Do UOL, em São Paulo

02/10/2021 17h56

Pré-candidatos a presidente da República utilizaram as redes sociais para comentar os protestos de hoje pelo Brasil contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

As manifestações variavam entre exaltar a união de quem pensa diferente e a defesa de um processo de impeachment contra Bolsonaro.

Lançado como pré-candidato do Cidadania, o senador Alessandro Vieira (SE) escreveu no Twitter que "a defesa do impeachment de Bolsonaro é absolutamente necessária". "É o destino dos presidentes que cometem crimes. Não interessa quem estará nas ruas nem quantos serão. Interessa que é o certo a fazer."

Pré-candidata do MDB ao Planalto, a senadora Simone Tebet também usou a plataforma para dizer que a "democracia uniu hoje ideologias diferentes". "Foi apenas um ponto de partida. Já vi esse filme. Economia combalida, povo na rua. As Diretas Já começaram com 5 mil. Collor e Dilma… Conhecemos a história."

Ciro Gomes (PDT) esteve presente nos atos que aconteceram no Rio e em São Paulo. Nas redes sociais, ele publicou fotos e vídeos, além de imagens de encontros com políticos de outros partidos, como Orlando Silva (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL). "Na Paulista, na luta contra o genocida Bolsonaro!", escreveu em uma das mensagens.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não havia publicado mensagem no Twitter sobre os atos até o final da tarde de hoje. O mesmo se dava com o atual presidente —e alvo das manifestações—, Jair Bolsonaro.

Os três concorrentes nas prévias do PSDB também não se manifestaram. Ao contrário de João Doria e Arthur Virgílio, Eduardo Leite publicou um vídeo no Twitter em que faz menção à marca de um ano para a eleição presidencial. Nele, Leite diz que a busca é por "nem Lula, nem Bolsonaro, nem terceira via". "Ninguém vai ganhar se o vencedor não for o Brasil", disse, pregando união.

"Não dá para ficar esse ano inteiro brigando. O impeachment resolve os problemas de hoje, mas não resolve os problemas de amanhã se nós continuarmos em conflito", disse. "Quem chegar na Presidência ao custo da divisão do povo não vai conseguir governar, assim como a Dilma [Rousseff] e o Bolsonaro não conseguiram."

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que tem mostrando intenção de disputar o Planalto, também não escreveu nas redes sobre os atos até a tarde de hoje, assim como o jornalista José Luiz Datena (PSL), que foi colocado como presidenciável por seu partido. O ex-juiz Sergio Moro, desejo do Podemos para ser candidato a presidente, foi outro que não comentou as manifestações em seu perfil no Twitter até o final da tarde.