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Presidente do Solidariedade abre as portas para Alckmin ser vice de Lula

Paulinho da Força é entusiasta de aliança entre o ex-presidente Lula e ex-governador Alckmin para as eleições de 2022 - Jorge Araujo/Folhapress
Paulinho da Força é entusiasta de aliança entre o ex-presidente Lula e ex-governador Alckmin para as eleições de 2022 Imagem: Jorge Araujo/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

09/12/2021 16h54Atualizada em 09/12/2021 17h44

O presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), abriu as portas da sigla para que Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e que está de saída do PSDB, se filie ao partido.

"Convidei o Alckmin para se filiar ao Solidariedade, com o objetivo de ser candidato a vice do Lula. Se ele quiser, o nosso partido estará de portas abertas", disse Paulinho, que também é presidente licenciado da Força Sindical, em tuíte publicado na tarde de hoje.

O sindicalista tem endossado a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022 e a postulação de Alckmin como vice.

No fim do mês passado, sindicalistas se reuniram com Alckmin e relataram, posteriormente ao evento, que o ex-governador fez acenos a uma composição de chapa com o ex-presidente Lula.

Ouvido na época pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Força, Miguel Torres, disse que há apoio para uma chapa Lula-Alckmin tanto em núcleos do PT como em centrais sindicais próximas ao ex-governador, como a própria Força Sindical.

Ontem, Lula esteve presente no 9º Congresso da Força Sindical, onde recebeu apoio de líderes sindicais para as eleições de 2022. Paulinho da Força esteve no evento.

Atualmente, o provável destino de Alckmin não é o Solidariedade, mas o PSB. Na legenda, o ex-governador tem o apoio do presidente do partido em SP, Márcio França, vice-governador do tucano entre 2015 e 2018.

Porém, de acordo com a coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Alckmin estuda deixar um espaço temporal entre a desfiliação do PSDB, ainda não concretizada, e a filiação ao PSB, ainda em negociação.

A atitude, no caso, serviria para negociar com Lula com mais tranquilidade a possibilidade de ser vice na chapa presidencial, sem precisar atrelar as discussões com o petista com as conversas entre o PSB e o PT sobre disputas estaduais em 2022.