Em vídeo, mulher de Jefferson pede a transferência do marido para hospital
Ana Lúcia Jefferson, mulher do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), gravou vídeo e fez apelo a autoridades para que o marido fosse transferido imediatamente para um hospital devido às condições de saúde. Na gravação de 35 segundos, Ana Lúcia chora e diz que o político corre risco de morte. A autenticidade da gravação foi confirmada pelo UOL. (Assista ao vídeo abaixo)
Eu venho aqui fazer um pedido às autoridades. Quem puder ajudar... o presidente Bolsonaro. O Roberto precisa ser transferido para um hospital. Acabei de receber a ligação da médica, que o laboratório ligou pra ela, que o d-dímero dele está altíssimo e o Roberto tem comorbidades, não tem como ficar naquele presídio. Ele precisa ser transferido para um hospital com urgência. Ele tá correndo risco de vida. Gente, quem puder, me ajuda. Que as autoridades olhem por ele. Por favor. Ana Lúcia, em vídeo divulgado nas redes sociais
Na semana passada, a defesa do ex-deputado federal já havia pedido ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a transferência imediata do político para um hospital da Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste do Rio, depois de apresentar sintomas respiratórios e febre.
Moraes, no entanto, pediu na ocasião a manifestação de um diretor em um período de 24 horas sobre a possibilidade de realizar os exames no próprio Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde Jefferson se encontra.
(...) seja determinada a imediata transferência dele, atualmente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, para o Hospital Samaritano Barra, Unidade Hospitalar com condições para fazer os exames necessários e oferecer tratamento médico completo e adequado, vez que este já vinha sendo acompanhado por essa unidade hospitalar, sob pena de agravamento irreversível do seu estado de saúde, que poderá resultar em risco de morte. Trecho de pedido feito pela defesa de Jefferson
Jefferson está detido desde agosto por determinação do ministro do STF por suspeita de envolvimento com uma milícia digital que atua contra a democracia.
Em dezembro, Moraes já havia negado um pedido de soltura do ex-deputado sob o argumento de que a manutenção da prisão é "necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal".
Jefferson já teve negados pelo Supremo outros pedidos de soltura, mas, neste caso, em dezembro, Moraes não apenas manteve a prisão do ex-deputado, como também o afastamento do político da presidência do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), determinado em novembro e válido por 180 dias.
De acordo com Moraes, o afastamento de Jefferson da presidência do PTB serve "para cessar a utilização de dinheiro público na continuidade da prática de atividades ilícitas". Segundo o ministro, o ex-parlamentar vinha usando a estrutura da legenda para promover ataques à democracia. Jefferson é investigado no inquérito que apura as atividades de milícias digitais.
Com problemas de saúde, Roberto Jefferson chegou a ser hospitalizado e, mais tarde, internado no presídio de Bangu 8. A defesa chegou a pedir prisão domiciliar com base no estado de saúde do ex-deputado, mas não teve sucesso.
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