Crítico da Lava Jato, Renan chama Moro de 'fake' um dia após encontrar Lula
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) chamou o presidenciável e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (Podemos) de "fake" e "indefinido". Crítico da operação, Renan publicou as declarações em suas redes sociais um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter divulgado uma foto ao lado do senador e Renan Filho (MDB), governador de Alagoas e filho do parlamentar.
"Sérgio Moro é tão fake, indefinido, que não sabemos o que ele pensa sobre nada, exceto sobre parcialidade e incompetência. Não sabemos nem mesmo a voz que ele usará se for adiante na campanha: de marreco, da fonoaudióloga, se terá um dublador ou se falará apenas por Libras", disparou Renan.
O parlamentar é crítico da Operação Lava Jato, que contou com a atuação do ex-juiz, e já havia criticado o presidenciável do Podemos no fim do mês passado.
Renan afirmou que ex-juiz era "oco" e não passava de um "robô de primeira geração, sem capacidade de aprender".
Segundo a Folha, em 2016, "em um gesto de irritação em relação à Operação Lava Jato", Renan deu a Lula uma edição da Constituição Federal de 1988. A entrega da Carta Magna ocorreu publicamente e representou uma sinalização de que as investigações da operação estavam "extrapolando regras".
Encontro com Lula
Apesar de não ser formalmente o pré-candidato do PT à presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem se movimentado para conseguir apoio em uma eventual candidatura nas eleições de 2022.
Ontem, o petista publicou uma foto nas redes sociais ao lado do senador Renan Calheiros e Renan Filho, governador de Alagoas.
Em eleições passadas, o PT apoiou tanto a candidatura do pai Renan Calheiros ao Senado quanto a do filho, Renan Filho, ao governo do estado — ambos concorreram por Alagoas e pelo MDB.
Segundo a postagem, na qual os três distribuem "soquinhos" amigáveis entre si, Lula conversou com os outros dois políticos hoje em São Paulo. Renan Calheiros revelou que a conversa incluiu o tema eleições.
"Inclusive a última, que elegeu [Jair] Bolsonaro e quebrou o Brasil. Pessoalmente defendo que se o MDB não tiver um candidato competitivo é mais consequente uma aliança com Lula", escreveu no Twitter.
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