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Doria vai iniciar viagens da campanha presidencial pelo Nordeste

29.nov.2021 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva - Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
29.nov.2021 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva Imagem: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

03/02/2022 17h58

João Doria (PSDB) deve deixar o cargo de governador de São Paulo ainda neste primeiro semestre para fazer campanha presidencial pelo Brasil. Ele afirmou hoje, em coletiva de imprensa, que irá começar pelo Nordeste.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), governadores que desejam concorrer a outros cargos nas eleições de 2022 precisam se afastar até 2 de abril.

"Vou começar pelas regiões mais pobres e mais vulneráveis no Nordeste brasileiro, dialogando com a população e conhecendo ainda melhor os seus problemas", falou o presidenciável.

Nas simulações das eleições de 2022, o governador de São Paulo tem atingido taxas insatisfatórias para o partido. Na mais recente, do Instituto Paraná Pesquisas, o tucano ficou com 2,4% das intenções de voto na pesquisa estimulada — resultado longe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).

Outros candidatos da chamada terceira via, que tenta reunir eleitores insatisfeitos com Lula e Bolsonaro, pontuaram mais alto: Sergio Moro (Podemos) com 10,1% e Ciro Gomes (PDT) com 5,6%.

Abaixo de Doria estão André Janones (Avante), em 1,1% das intenções; Simone Tebet (MDB), em 0,8%; e Rodrigo Pacheco (PSD); em 0,4%.

PSDB e MDB podem se unir

O PSDB e o MDB estudam se unir em uma federação visando as eleições de outubro deste ano. No entanto, a ideia já encontra resistências por parte de alguns caciques políticos, apurou o UOL.

A federação é um instrumento que permitirá às legendas se unirem não apenas na disputa eleitoral, mas funcionarem na prática como um só partido pelos próximos quatro anos.

A ideia é ter mais força como uma terceira via em alternativa Lula e Bolsonaro e ter mais força no Congresso Nacional, onde cada partido têm cerca de 33 deputados federais. No Senado, o MDB é mais forte com 16 parlamentares contra 6 do PSDB.

As negociações para a federação ainda estão em curso, mas resistências à ideia já estão postas, em especial no MDB.