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MP junto ao TCU pede sanções por gastos de Bolsonaro no cartão corporativo

Jair Bolsonaro - Gabriela Biló/Folhapress
Jair Bolsonaro Imagem: Gabriela Biló/Folhapress

Gustavo Freitas

Do UOL, em São Paulo

07/06/2022 21h45Atualizada em 07/06/2022 21h45

O procurador do TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Furtado, encaminhou uma representação hoje pedindo sanções ao presidente Jair Bolsonaro (PL) por 'gastos exorbitantes' no cartão corporativo.

Na última sexta-feira, matéria da revista Veja mostrou que uma auditoria do TCU revelou que o presidente gastou R$ 21 milhões nos cartões corporativos da Presidência da República entre janeiro de 2019 e março de 2021.

Segundo a publicação, servidores do TCU analisaram arquivos dos chamados recursos de suprimento de fundos, dinheiro destinado a custear despesas de caráter secreto pagas com cartões corporativos.

Para pedir as sanções, Furtado alega que os gastos não têm transparência e, por isso, devem ser investigados. "Gastos administrativos que padecem de falta de transparência são aqueles que, em tese, podem estar mais vulneráveis ao distanciamento de um necessário padrão ético de probidade, decoro e boa-fé", escreveu o procurador.

Um levantamento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), usando dados do Portal da Transparência, mostram que Bolsonaro gastou R$ 4,2 milhões nos cartões corporativos entre 1º de abril e 5 de maio deste ano.