Após queixa-crime de Barroso, Magno Malta diz que o critica desde 2013
O ex-senador Magno Malta (PL-ES) se pronunciou sobre queixa-crime apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), e disse que, apesar de a queixa ser sobre declarações feitas por ele durante evento conservador no último final de semana, as críticas dele ao integrante da Suprema Corte ocorrem desde 2013.
Em uma publicação no Twitter, o ex-senador ainda afirmou que, caso o ministro quisesse acionar a Justiça, o STF não seria a instância certa, já que ele não tem mais cargo público.
"O meu foro não é o Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim, eu soube que serei intimado e como respeito as leis, irei responder. No entanto, as críticas em relação ao ministro Barroso ocorrem desde 2013", escreveu Malta.
Barroso apresentou a queixa-crime contra o ex-senador após Malta dizer que o ministro "tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher". O ex-senador também disse que Barroso era "um dos mais assanhados" ao falar das sabatinas que fez com integrantes da Corte no Senado.
Os comentários foram feitos por Matla no último sábado (11), durante a Cpac Brasil, evento conservador realizado em Campinas (SP).
Em despacho, o ministro Alexandre de Moraes, relator da queixa-crime, disse que "é evidente" que a atitude de Magno Malta tem conexão com as que são investigadas no inquérito das fake news. O ministro deu 15 dias para o ex-senador se manifestar.
'É proibido criticar', diz Eduardo Bolsonaro
Também em publicação nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), se solidarizou a Malta e criticou Barroso pela queixa-crime protocolada no STF.
"É proibido criticar. Força ao eterno senador Magno Malta", disse o parlamentar no Twitter.
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