Patrimônios declarados de Lula e Alckmin caem em relação à eleição de 2018
Registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) neste sábado (6) para a campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) declararam patrimônios em valores menores do que os da campanha anterior, em 2018. O petista informou possuir R$ 7,42 milhões, enquanto o ex-governador de São Paulo relatou patrimônio de pouco mais de R$ 1 milhão.
Ambos haviam declarado valores maiores no último pleito. Lula, que foi impedido de concorrer devido à Lei da Ficha Limpa, registrou naquele ano um patrimônio de R$ 7,98 milhões (o que significa queda de 7% em relação a este ano). Já a declaração de Alckmin caiu 27% em relação a 2018, quando havia sido de R$ 1,37 milhão (veja a seguir quem já declarou os bens ao TSE).
Quem são os candidatos à Presidência mais ricos? Entre os sete presidenciáveis já inscritos na Justiça Eleitoral, Lula é o terceiro mais rico. À frente dele estão Felipe D'Ávila (Novo), que informou patrimônio de R$ 24,6 milhões, e Pablo Marçal (Pros), com R$ 16,94 milhões.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que em 2018 informou um valor de R$ 2,28 milhões, ainda não registrou a candidatura neste ano. Ciro Gomes (PDT) também ainda não declarou os bens. Na campanha presidencial passada, disse o pedetista possuir R$1, 695 milhão.
Quais os bens declarados por Lula? Segundo a informação prestada ao TSE, o patrimônio de Lula é proveniente de 23 fontes. A principal é um plano de previdência privada no modelo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que soma R$ 5,57 milhões.
Há também três apartamentos, três terrenos, dois veículos e uma construção, além de valores em dinheiro, como aplicações e investimentos.
A oscilação nos bens de Lula entre 2018 e 2022 é decorrente especialmente de uma queda no valor do VGBL, que havia sido declarado em R$ 6,30 milhões na eleição passada.
Qual a composição dos bens de Alckmin? O patrimônio do vice de Lula é constituído de sete fontes. A maior delas é um apartamento de R$ 323,8 mil, seguido de um VGBL de R$ 314,8 mil e um fundo de investimentos de R$ 172 mil.
Patrimônio de Simone Tebet (MDB-MS) cresceu: A senadora —que vem aparecendo em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto— também registrou hoje sua candidatura.
Ao contrário de Lula e Alckmin, ela teve um aumento de patrimônio em relação à última declaração: quando concorreu ao Senado, em 2014, ela havia informado um patrimônio de R$ 1,57 milhão. Para o pleito atual, oito anos depois, o valor subiu 47%, chegando a R$ 2,32 milhões.
Veja quem já declarou os bens ao TSE:
- Felipe D'Ávila (Novo) informou ter R$ 24.619.627,66 entre casas, aplicação de renda fixa, e "quotas ou quinhões de capital";
- Pablo Marçal (Pros) declarou R$ 16.942.541,15. Em sua maioria são investimentos e ações, aplicações e "outras participações societárias", mas há também valores em conta corrente, bens imóveis, e outros bens e direitos;
- Simone Tebet (MDB) possui R$ 2.323.735,38 divididos entre casas, terrenos e apartamentos, além de R$ 59.225,08 em conta corrente;
- Sofia Manzano (PCB) declarou R$ 498 mil. A candidata tem valores divididos entre um apartamento (R$ 200 mil), uma casa (R$ 294 mil) e outros R$ 4.000 na poupança;
- Vera Lúcia (PSTU) disse ter R$ 8.805. Todo o valor está aplicado na poupança;
- Léo Péricles (UP) tem o menor patrimônio declarado --os R$ 197,31 descritos também estão na poupança.
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