Homem que apostou R$ 1,5 mi em Lula se diz confiante: 'Não tem como virar'
O empresário maranhense Artu Oliveira, 45, vai ter que aguardar mais um mês para saber se levará uma bolada milionária para casa após apostar mais de R$ 1,5 milhão na vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ex-apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Artu contou que, ao todo, participa de 16 apostas, cujo resultado será descoberto apenas no dia 30 de outubro, quando ocorre o 2º turno das eleições presidenciais.
"A apuração teve muita emoção. Começou pelo Sul e o nosso Nordeste estava ficando por último. Eu fui calculando que, quando chegasse os estados daqui, o jogo ia virar. E assim aconteceu. Só que a expectativa era mais alta, por causa das pesquisas de intenção de voto", diz Artu ao UOL, um dia após a votação. Lula teve 48,43% dos votos, enquanto Bolsonaro garantiu o 2º turno com 43,20%.
Em setembro, o empresário havia comentado que deixou de apoiar Bolsonaro após ter se decepcionado com o governo do presidente. Para ele, Lula é o candidato mais apropriado para o cargo — e o que deve vencer as eleições. "A expectativa para o 2º turno está grande. O Lula já ganhou no 1º turno, não tem como o Bolsonaro virar", opina.
A aposta mais alta foi com o amigo bolsonarista Gildemberg de Sá, 51, dono de uma empresa de mineração no Maranhão. O contrato foi reconhecido em cartório. Artu colocou em disputa uma chácara de 23 hectares, avaliada em R$ 800 mil. O colega bolsonarista apostou 11.111 toneladas de pedras de gesso, no mesmo valor (cada tonelada do minério vale R$ 72).
Após o resultado do primeiro turno, Artu diz que ainda não conversou com o amigo, mas que recebeu um vídeo dele comemorando o resultado do oponente na primeira rodada. "Ele disse que Bolsonaro vai ganhar. Eu falei que se ele ganhar, eu pago a aposta. Mas não acredito que ele vá ganhar, não", diz Artu, que também afirmou estar se engajando na campanha política de Lula para o segundo turno.
Apesar de estar em lado oposto com o amigo, ele afirma que não criou desavenças políticas por conta disso. "É uma eleição sadia", afirma.
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