Roberto Jefferson não espera 'ajuda ou salvamento' de Bolsonaro, diz filha
A ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) afirmou na noite de hoje (24) que seu pai, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), não espera "ajuda ou salvamento" do presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Ele não espera nenhum tipo de ajuda ou colaboração de Bolsonaro ou de qualquer membro do governo com relação à situação que ele se encontra", disse.
Em entrevista ao UOL News, a ex-parlamentar afirmou que seu pai vive uma situação de "preso político" de um inquérito "ilegal, imoral e inconstitucional".
O ex-parlamentar de extrema direita e aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso por atacar policiais federais que foram até a sua casa cumprir uma ordem de prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Jefferson atirou contra os agentes e lançou granadas na direção deles. Dois policiais ficaram feridos.
Após o episódio, o mandatário tentou se desvincular do aliado e chegou a afirmar que Jefferson era um "criminoso". Em vídeo, o presidente diz que o ex-deputado teve "tratamento" de "bandido" após atirar em policiais federais.
Na avaliação de Cristiane, as declarações do presidente e candidato à reeleição são "compreensivas".
"Estão tentando fazer uma ligação dele [Bolsonaro] com meu pai que poderia parecer que eles poderiam ter tramado", argumentou.
Filha de Roberto Jefferson diz que ex-deputado 'reagiu por medo de morrer'
A ex-deputada federal falou também que seu pai atirou contra agentes da PF (Polícia Federal) "por medo de ser morto". "Meu pai não agiu, ele reagiu. Meu pai achou que eles [os policiais] iam entrar [na casa] para matá-lo. Ele reagiu porque ficou com medo de morrer", disse.
Conforme reportagem do UOL, Jefferson é réu em um processo que investiga a formação de uma organização criminosa digital. Ele foi detido em agosto do ano passado, mas estava em prisão domiciliar desde janeiro. Como o ex-deputado não cumpriu algumas regras determinadas, Moraes decidiu revogar a prisão domiciliar de Jefferson. A nova determinação aconteceu um dia depois do aliado de Bolsonaro xingar a ministra Cármen Lúcia.
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