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Lista fotografada por jornal mostra possíveis nomes da transição de governo

Anotações em documento de Geraldo Alckmin sobre a transição - WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Anotações em documento de Geraldo Alckmin sobre a transição Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

09/11/2022 15h54Atualizada em 09/11/2022 16h57

Uma lista com anotações à mão, feita pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) mostra possíveis nomes ainda não divulgados para a equipe de transição do governo. O papel foi fotografado por Wilton Junior, do jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os nomes estão a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy e o ex-ministro da Justiça do governo Dilma, o ex-procurador Eugênio Aragão.

O ex-chefe da segurança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da época em que o petista ocupava a presidência da República, general Gonçalves Dias, aparece como indicado para a inteligência estratégica. Este é um setor que inclui o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e também a Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A lista também tem "D. Andrei", uma provável referência ao delegado da PF (Polícia Federal) Andrei Passos, chefe da segurança de Lula.

A lista mostra que também há dúvidas em relação a alguns temas, como "Pesca, Turismo e Juventude", parte em que há uma anotação com o questionamento: "faremos?". Em relação ao turismo, há uma seta com indicação de nomes para o setor: Marta Suplicy, Márcio França e "Valfrido", provavelmente o advogado Walfrido dos Mares Guia.

As anotações ainda incluem nomes para a área de "integridade e controle", em apoio com TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria-Geral da União) e a Procuradoria-Geral da União. São eles: Manoel Caetano, Marco Aurélio e Eugênio Aragão.

Para a comunicação, como "área digital", aparecem os nomes dos jornalistas Franklin Martins, Helio Doyle, Florestan e Kenedy. O papel também destaca os nomes Paulo Okamato e Marcio Macedo.

Transição terá 'pais' do Plano Real na economia. Os nomes escolhidos e revelados das áreas econômica, incluem os "pais" do Real André Lara Resende e Pérsio Arida.

Janja da Silva, esposa de Lula, foi nomeada coordenadora da organização da posse do presidente eleito. Também farão parte do grupo representantes de partidos no conselho de transição governamental, como o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

Ao todo, foram estruturados 31 grupos técnicos que vão estudar e analisar cada área do governo federal. O anúncio foi realizado ontem (8) no gabinete de transição, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.

Tebet defenderá ajustes no Auxílio Brasil. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) ingressou na equipe de transição com a missão de defender ajustes no Auxílio Brasil, programa de transferência de renda adaptado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) a partir do Bolsa Família.

"É disso que temos que tratar —da fome, da geração de emprego, renda e recursos para fazer políticas públicas. Habitação, melhoria e recursos na área da saúde e de educação", afirmou a congressista, anunciada hoje pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como titular da área de Desenvolvimento Social do grupo.

A nomeação, porém, não significa que Tebet assumirá cargo ministerial na gestão Lula. "Simone, com a sua experiência e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do Desenvolvimento Social, que é uma área importantíssima. Não tem relação entre transição e ministério. São coisas diferentes", disse Alckmin.