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Manuela d'Ávila aparece de novo como morta no SUS ao ir tomar vacina

Manuela D"Avila tomando a 4ª dose da vacina contra a covid-19 - Reprodução/Facebook
Manuela D'Avila tomando a 4ª dose da vacina contra a covid-19 Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

28/11/2022 11h52Atualizada em 29/11/2022 14h57

A ex-deputada federal Manuela d'Ávila compartilhou, na manhã de hoje, que seu cadastro no SUS (Sistema Único de Saúde) consta como se ela estivesse morta. Não é a primeira vez que Manuela enfrenta essa situação. Em 2021, quando foi se vacinar contra a covid-19 pela primeira vez, ocorreu problema semelhante.

Desta vez, Manuela afirmou que, ao ir tomar a 4ª dose da vacina — a segunda de reforço, tomada por ela agora devido a sua primeira imunização ter sido a da Janssen, conforme explicou —, ela novamente teve problemas para encontrar seu cadastro no sistema. Ela se vacinou em um posto de saúde, em Porto Alegre.

"Saí com o registro da minha vacina apenas físico porque ela não conseguiu incorporar ao sistema. Por quê? Porque consto como morta. Não tem como registrar vacina depois da data de óbito", escreveu Manuela em uma publicação no Facebook.

A ex-parlamentar, que concorreu como vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018 e foi candidata à Prefeitura de Porto Alegre em 2020, disse sentir-se "exausta" pelo ocorrido.

"Sei que essa morte é a expressão mais profunda dos desejos bolsonaristas mas eu, como cidadã, preciso enfrentar uma guerra de guerrilhas infinitas para ter um direito básico garantido" Manuela d'Ávila

Na primeira vez, Manuela atribuiu a sua "morte" no sistema a um suposto ataque hacker de 2019, quando foram vazados os dados pessoais de 2,4 milhões de usuários do SUS.

"Pois bem, aí está: eles [hackers] me mataram depois do primeiro turno da eleição de 2018", compartilhou em uma publicação na época.

Em resposta ao UOL na terça-feira (29), o Ministério da Saúde informou que "as alterações indevidas realizadas no Sistema de Cadastramento de Usuários do Sistema Único de Saúde (CadSUS) já foram corrigidas".

"A credencial de acesso utilizada para as alterações foi devidamente bloqueada", complementa a nota enviada pela pasta.

Em 2021, o Ministério da Saúde respondeu que as alterações foram feitas por um "agente credenciado que não pertence ao quadro de servidores ou colaborador direto". De acordo com a pasta, o usuário responsável pela mudança foi identificado e bloqueado e as modificações de dados foram corrigidas.