Dezenas de autores de ataques à PF foram identificados, diz Dino
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse hoje que já foram identificados autores do ataque à sede da Polícia Federal, em Brasília. Ele também garantiu a segurança de todos os participantes na posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O que ele disse
- "Há identificação de dezenas de pessoas" que atuaram nos atos que ele mesmo chamou de "terrorismo, de violência, de intimidação, de danos patrimoniais".
- Tudo que não for possível de ser resolvido judicialmente até a posse de Lula, continuará sendo investigado pelo ministério e pela PF.
- O evento da posse de Lula ocorrerá "em paz". O planejamento é feito pela PF e pelo governo do Distrito Federal, com participação "na medida do que seja possível", do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), da Presidência da República, comandado pelo general Augusto Heleno.
Flávio Dino ainda anunciou hoje mais membros do seu gabinete. Os nomeados pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública são:
- Ex-deputado federal Wadih Damous (PT), coordenador do Sistema Nacional do Consumidor;
- advogada Tamires Sampaio (PT), coordenadora do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania);
- Sheila de Carvalho, assessora especial do gabinete do ministro e presidente do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados).
Além deles, Dino já havia dito na semana passada que o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues foi indicado por ele para ser diretor-geral da Polícia Federal.
Diego Galdino foi apontado como secretário-executivo da pasta e "número 3". Dino já nomeou também Ricardo Cappelli como seu secretário-executivo e Estela Aranha na coordenação especial de direito digital.
Saiba mais sobre os novos membros da Justiça
Wadih Damous é advogado e mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Foi presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e deputado federal.
Tamires Sampaio é diretora do Instituto Lula, militante do movimento negro, mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pesquisadora na área de segurança pública, política criminal e racismo estrutural. Ela disputou uma vaga como deputada federal pelo PT em São Paulo, mas não foi eleita.
Sheila de Carvalho integra a Uneafro Brasil, coordena o Núcleo de Violência Institucional da OAB de São Paulo e é conselheira da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.
Não é a Scheila. Na época em que foi anunciada como membro do governo de transição de Lula, Sheila brincou por ter o mesmo nome do que uma ex-dançarina do É O Tchan: "Nota de esclarecimento: Lula indicou pra transição de Justiça e Segurança Pública Sheila de Carvalho - advogada, professora. E não a Scheila Carvalho, a dançarina. Sinto decepcioná-los, mas prometo segurar o 'tchan' e cumprir a tarefa".
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