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Brasília prepara posse em meio a prisões e recuo em desmonte de acampamento

Acampamento golpista à frente do QG do Exército, em Brasília - Reprodução de vídeo
Acampamento golpista à frente do QG do Exército, em Brasília Imagem: Reprodução de vídeo

Do UOL, em São Paulo

29/12/2022 22h07

A três dias da posse de Lula, forças policiais e a Justiça tomaram medidas para garantir a segurança do evento em Brasília, mas parte delas teve resultados abaixo do esperado:

  • Uma operação prendeu quatro bolsonaristas suspeitos de participar de atos de vandalismo em Brasília, no último dia 12;
  • A Justiça expediu 11 mandados de prisão contra o grupo, mas sete dos alvos ainda não foram encontrados;
  • O governo do DF tentou desmontar o acampamento em frente ao quartel do Exército em Brasília, mas não conseguiu;
  • Uma mochila esquecida em Brasília levou a PM a interditar uma rua por suspeita de bomba, a quinta nos últimos dias; a hipótese de artefato explosivo foi descartada.

Em meio às tentativas de garantir a segurança da posse, as autoridades encorajaram visitantes a irem a Brasília. Em entrevista coletiva, a secretaria de segurança do DF anunciou medidas para o dia do evento.

Seguem em andamento as investigações sobre a articulação dos atos contra o resultado das eleições. Segundo a PF, há relação entre a tentativa de atentado a bomba em Brasília no último dia 24, o acampamento em frente ao quartel na cidade e os atos de vandalismo no dia 12.

Um dos suspeitos com participação em todos os episódios é Alan Diego Rodrigues, 32, que aparece em vídeos dos ataques ocorridos na cidade. Ele foi citado como integrante do plano de atentado a bomba e liderou um bloqueio de estrada em Comodoro (MT), dias após as eleições. O bolsonarista está foragido.