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Governador de SC mobiliza secretaria para acompanhar presos em Brasília

Jorginho Mello foi um dos senadores bolsonaristas a compor a CPI da pandemia e agora governa Santa Catarina - LEOPOLDO SILVA/AGÊNCIA SENADO
Jorginho Mello foi um dos senadores bolsonaristas a compor a CPI da pandemia e agora governa Santa Catarina Imagem: LEOPOLDO SILVA/AGÊNCIA SENADO

Do UOL, em São Paulo

10/01/2023 21h56Atualizada em 10/01/2023 22h40

Jorginho Mello (PL) determinou que Secretaria de Articulação Nacional do Estado de Santa Catarina "acompanhe de perto a situação dos 19 catarinenses" que foram presos em atos golpistas em Brasília no domingo (8).

As advogadas da Secretaria, que estiveram no local, relataram que todos estão sendo acusados dos mesmos crimes. Queremos que a Justiça seja cumprida, puna os culpados e absolva os inocentes."
Jorginho Mello

Pelas redes sociais, o governador disse estar em contato com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Santa Catarina, com a PGE (Procuradoria Geral do Estado) e com a ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo Jorginho, o acompanhamento é para "tentar garantir o direito de cada um ao processo legal a que todos temos direito". "São catarinenses e por isso o Estado está se fazendo presente. Há muito desencontro de informações."

Bolsonarismo e aproximação de Lula. Em sua posse como governador, Jorginho agradeceu aos bolsonaristas do estado por sua eleição.

O governador tem adotado um tom mais apaziguador em relação aos atos de domingo, mas sem condená-los.

Ontem, ele foi à reunião de Lula com todos os governadores do país e, depois, se limitou a dizer que seu estado é de "gente séria, trabalhadora e pacífica".

Balanço da PF (Polícia Federal). Desde ontem em Brasília as forças de segurança conduzem 1.500 pessoas detidas nos atos golpistas de domingo.

  • Até o momento, 527 pessoas foram presas.
  • Por questões humanitárias, foram liberados 599 detidos, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças.
  • A PF afirmou que "todos estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando necessário".