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Interventor promete relatório com fatos 'inaceitáveis' de 8/1 a Moraes

23.jan.2023 - Ricardo Cappelli entregou balanço da intervenção federal na segurança pública ao ministro do STF  - Reprodução/Twitter
23.jan.2023 - Ricardo Cappelli entregou balanço da intervenção federal na segurança pública ao ministro do STF Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/01/2023 23h15Atualizada em 24/01/2023 06h58

O secretário-executivo e interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, apresentou hoje um balanço da intervenção federal na segurança pública ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.

O relatório é referente à operação iniciada após aos ataques golpistas realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 8 de janeiro.

Após a visita ao ministro, Cappelli declarou, em suas redes sociais, que entregará, na próxima quarta-feira (25), "um relatório sobre os fatos inaceitáveis ocorridos no dia 8 de janeiro".

Cappelli é secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública e, como interventor, responde diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A intervenção federal deve durar até o dia 31 deste mês.

Prisões. Na última sexta-feira (20), o ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de 942 pessoas nos presídios da Papuda (homens) e Colmeia (mulheres). Outras 464 obtiveram liberdade provisória e devem cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e não podem conversar com outros investigados, nem atuar nas redes sociais.

As prisões preventivas não têm prazo de encerramento, mas devem ser reavaliadas a cada 90 dias por Alexandre de Moraes, que é o relator dos atos golpistas registrados no início deste mês em Brasília.