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Prisões devem se estender por todo 2023, diz Dino sobre golpistas

Vinícius Nunes

Colaboração para o UOL, em Brasília

23/01/2023 18h06Atualizada em 24/01/2023 08h02

O ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou que ainda há muitos mandados de prisão contra os manifestantes bolsonaristas de 8 de janeiro em aberto. Entre eles, o do golpista Antônio Cláudio Alves Ferreira, 30, que destruiu o relógio de dom João 6º.

"As prisões não devem parar. Devem se estender por todo o 2023, inclusive o do senhor que quebrou o relógio", afirmou Flávio Dino.

Antônio Cláudio Alves Ferreira mora na cidade goiana de Catalão, a cerca de 260 km de Goiânia. Ele foi flagrado pelo circuito interno do Palácio do Planalto em 8 de janeiro derrubando o relógio Balthazar Martinot, do século 17. Ele usava uma camiseta estampada com a foto de Jair Bolsonaro (PL).

PF identifica suspeito de quebrar relógio raro no Planalto - Divulgação/Presidência da República - Divulgação/Presidência da República
PF identifica suspeito de quebrar relógio raro no Planalto
Imagem: Divulgação/Presidência da República

As investigações acerca do ato golpista de 8 de janeiro que depredou as sedes dos Três Poderes estão no Supremo Tribunal Federal, a cargo do ministro Alexandre de Moraes.

Na sexta (20), Moraes manteve 946 golpistas presos preventivamente nos presídios da Papuda e Colmeia. Outras 464 obtiveram liberdade provisória e devem cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e não podem conversar com outros investigados, nem atuar nas redes sociais.