Governador do Pará encontra Rei Charles 3º, que está 'sensível' à Amazônia
Helder Barbalho esteve no Palácio de Buckingham para um encontro com o rei Charles 3º. Eles discutiram temas relacionados a bioeconomia na Floresta Amazônica, segundo afirmou o governador.
O Rei se demonstrou muito sensível em construirmos pagamentos por serviços ambientais, [sensível] de que a floresta viva precisa ser monetizada. A partir dai, a população que está na atividade rural pode ser fiscal da floresta e [pode] receber pela floresta em pé"
Helder Barbalho, em entrevista à CNN Brasil
O chefe do executivo paraense ressaltou ao rei Charles 3º que Belém, capital do estado, é candidata a sede da COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que ocorrerá em 2025. Segundo o governador, o monarca disse que estará presente no evento, caso ocorra na cidade brasileira.
Ele [...] se comprometeu que estará em Belém prestigiando a COP30, debatendo as mudanças climáticas na Amazônia [caso a cidade seja escolhida como sede]. O rei se mostrou absolutamente adepto e entusiasmado com a possibilidade real de Belém ser a cidade sede para a COP 30, partindo daquilo que nós temos defendido: chegou o momento de discutir a agenda climática na maior floresta tropical do planeta.
Helder Barbalho, em entrevista à CNN Brasil
O governador defendeu que a "floresta em pé" é uma oportunidade de gerar empregos verdes e criar renda para população que mora na região Amazônica. Para isso, Barbalho estabeleceu algumas prioridades:
- Criar regulações do mercado do crédito de carbono;
- Criar regulações do pagamento por serviços ambientais;
- Assegurar o valor de um hectare de floresta nativa;
- Capacidade de captura de carbono na atmosfera;
- Precificar a captura de carbono.
Com o mercado regulado, o governador espera que proprietários rurais possam ser recompensados financeiramente por manterem a floresta em pé, assim como recebem de atividades agropecuárias.
Além disso, Helder Barbalho disse ter ressaltado a importância do Reino Unido colaborar com o Fundo Amazônia, reestabelecido no governo Lula, para financiar "projetos dos governos sub-nacionais, dos governos locais, como também do governo brasileiro".
Antes do encontro com o monarca, Barbalho teve uma reunião com a ministra britânica do Meio Ambiente, Thérèse Coffey.
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