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Sirenes e multa: 'São Sebastião será modelo contra desastres', diz Tarcísio

23.fev.2023 - Tarcísio de Freitas visita comunidades atingidas pelos deslizamentos na Barra do Sahy, litoral norte de SP - Vinicus Freitas/Governo do Estado de SP
23.fev.2023 - Tarcísio de Freitas visita comunidades atingidas pelos deslizamentos na Barra do Sahy, litoral norte de SP Imagem: Vinicus Freitas/Governo do Estado de SP

Do UOL, em São Paulo

23/02/2023 14h52Atualizada em 23/02/2023 15h29

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse querer usar a tragédia no litoral norte paulista como "plano modelo" para a prevenção de desastres naturais.

Pontos apresentados

  • Aprimoramento do sistema de alertas via SMS: segundo o governador, os disparos falharam e não existem orientações precisas em lei para as empresas de telefonia seguirem
  • Sirenes também são pensadas nessa nova estratégia do governo, mas dependência do sistema é alvo de críticas de especialistas
  • Novos radares metereológicos nas zonas de risco
  • Capacitação dos municípios para adaptação e resiliência climática; o tema foi tratado pelo governador em encontro com Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima
  • Treinamento da Defesa Civil e de primeiros socorros nas escolas, a fim de instaurar, a partir de crianças e jovens, uma conscientização sobre planos de fuga
  • Multas para estabelecimentos que cobrarem preços abusivos por água, comida e outros suprimentos após tragédias ambientais
  • Repressão a falsos sites de doação para afetados pelas chuvas
  • Realização de obras estruturais nas rodovias, como muros de contenção e outras medidas nos morros

Os itens foram apresentados por Tarcísio durante coletiva hoje. A lista de ações, segundo o governador, já está em fase de implementação ou elas ainda podem vir a ser adotadas.

Os números da tragédia

Pelo menos 49 pessoas morreram até o momento em decorrência das chuvas. Aproximadamente 25 pessoas ainda estão desaparecidas, vítimas de enchentes e desabamentos de casas.

Segundo o último boletim do governo estadual, mais de 3.500 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas na região.

Ainda não houve, porém, prazos estabelecidos para a recuperação das comunidades afetadas, especialmente no que diz respeito às moradias destruídas pela lama.