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PGR pede para manter prisão preventiva de coronel da PM por 8 de janeiro

Jorge Eduardo Naime Barreto - Divulgação/PM-DF
Jorge Eduardo Naime Barreto Imagem: Divulgação/PM-DF

Do UOL, em São Paulo

08/03/2023 16h25Atualizada em 08/03/2023 16h34

A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou hoje para manter a prisão preventiva do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal). Ele é acusado por omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro.

O que aconteceu:

  • O coordenador do grupo que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro negou os recursos da defesa de Naime Barreto por entender que o coronel pode comprometer o andamento do caso.
  • Isso se daria pelo alto posto de liderança que Naime Barreto ocupou e sua influência.
  • A prisão preventiva, então, seria para manter "a lisura das investigações, a colheita de provas e, por conseguinte, a persecução penal".
  • Além disso, o MPF (Ministério Público Federal) informou que as provas apontam para uma possível ação coordenada pelos oficiais de alta patente da PM-DF.
  • Os policiais teriam coletivamente agido com negligência, segundo essa linha de investigação.
  • O grupo de trabalho sobre o 8 de janeiro também requereu à Polícia Federal o envio, em até 30 dias, de um relatório parcial das investigações.

Por que ele foi preso?

  • Naime Barreto foi preso em fevereiro por suspeita de omissão antes e durante as invasões às sedes dos Três Poderes após ter sido afastado do Departamento Operacional da PM-DF no dia 10 de janeiro.
  • Para o ex-interventor da Segurança Pública do Distrito Federal Ricardo Cappelli, o coronel retardou propositalmente a linha de contenção da PM.
  • Capelli disse ter visto com os "próprios olhos" os comandados por Naime Barreto avançando "lentamente" contra os golpistas.