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Câmara do DF remarca para dia 23 depoimento de Torres em CPI sobre 8/1

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres - Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

14/03/2023 16h51Atualizada em 14/03/2023 17h19

A CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) anunciou hoje que remarcou o dia do depoimento de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro de Bolsonaro.

O que aconteceu:

  • A oitiva de Torres será no dia 23 de março, como parte da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília.
  • A mudança é para que o ex-ministro possa depor no próximo dia 16 ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em ação que investiga Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
  • O depoimento à CPI deveria ter acontecido na quinta-feira passada, dia 9, foi alterado para o dia 16 e, novamente, foi remarcado.

Silêncio e oitiva em local reservado. Para o dia 9, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), havia autorizado que Torres ficasse em silêncio e deu a opção de que ele comparecesse ou não à CPI. Foi acordado, então, que o ex-ministro prestasse depoimento no dia 16 em um recinto fechado, para evitar exposição.

A defesa de Torres antecipou ao UOL na semana passada que o ex-ministro não iria à oitiva do dia 9 e reiterou que a CPI pode consultar os autos do inquérito no Supremo, o que tornaria desnecessário depor novamente, uma vez que ele já prestou esclarecimentos à Polícia Federal.

Torres está preso de forma preventiva desde 14 de janeiro. O ex-secretário é investigado por omissão em relação aos atos golpistas que culminaram na invasão e depredação das sedes dos três Poderes.