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Alesp: PL deve comandar comissão mais importante da Casa

Fachada da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) - Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Fachada da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) Imagem: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O PL, partido de Jair Bolsonaro, deve comandar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) —comissão mais importante da Casa.

Como ficará a divisão?

  • O PT deve manter o comando das comissões de educação, direitos humanos, administração pública e infraestrutura
  • Já o Republicanos deve seguir na presidência da Comissão de Finanças, Planejamento e Orçamento.
  • Podemos, PSD, PSDB e PSB também devem presidir comissões.
  • Ainda não há data definida para eleição dos novos membros da CCJ.
  • A definição da data cabe à Mesa Diretora recém-eleita.

Deputado é apontado como possível presidente

Veículos de imprensa chegaram a afirmar que Thiago Auricchio (PL) poderia ser o nome escolhido para comandar a CCJ. Procurado, o gabinete do deputado negou a informação.

A CCJ é a comissão mais importante porque analisa os aspectos constitucionais, legais e jurídicos dos projetos de leis.

Na ultima legislação, a comissão foi presidida por Mauro Bragatto (PSDB) e contava com outros 10 membros.

Oposição espera enfrentar dificuldades

Outros partidos de oposição esperam enfrentar dificuldades para ter cadeiras em comissões.

Nossa expectativa hoje é ter de 8 a 9 vagas em comissões, mas certamente depois de muita briga."
Deputada Mônica Seixas, do mandato das pretas do Psol

Na eleição de quarta passada, o deputado André do Prado (PL) foi eleito presidente da Alesp com 89 votos. Teonilio Barba (PT) ficou com a 1ª Secretaria e Rogério Nogueira (PSDB), com a 2ª Secretaria.

Pela primeira vez em 20 anos, o União Brasil não terá um representante na Mesa Diretora.

Errata: este conteúdo foi atualizado
O nome do deputado eleito presidente da Alesp foi informado incorretamente em uma versão inicial da reportagem. O correto é André do Prado e não André do Carmo.