Lula vai à coroação do rei Charles 3º no Reino Unido em maio
O presidente Lula (PT) irá à coroação do rei Charles 3º, na Inglaterra, em maio.
O que aconteceu
A cerimônia está marcada para o dia 6 de maio. O convite é um protocolo para todos os chefes de Estado que mantêm relação com o Reino Unido.
O presidente foi chamado oficialmente em fevereiro, quando os convites foram enviados. O martelo foi batido na última semana, enquanto estava em viagem à China. A informação foi dada ao UOL por assessores no Planalto que ajudam a preparar a agenda do presidente e depois confirmada com a Secretaria de Comunicação Social (Secom). Lula já havia indicado que iria, mas havia uma questão de logística para ser resolvida antes do anúncio.
Isso porque Lula vai para Portugal e Espanha ainda neste mês. Volta ao Brasil e depois viaja novamente para a Europa.
O presidente deverá ainda se encontrar com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Só falta decidir se o encontro será um dia antes ou um dia depois da coroação.
Lula havia conversado com Charles pelo telefone no início de março. Segundo o Planalto, trataram de sustentabilidade e meio ambiente e se parabenizaram mutuamente pelas novas funções.
Aos 73 anos, Charles 3º será coroado depois do longevo reinado de 70 anos da mãe, Elizabeth 2ª, morta no ano passado.
O Palácio de Buckingham tem divulgado pouco a pouco os detalhes da coroação de Charles, que deve ter algumas diferenças em relação à cerimônia de Elizabeth, em 1953, principalmente em escala, refletindo em parte a era moderna e a crise no custo de vida.
Diversos monarcas e líderes estrangeiros comparecerão ao evento. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, será representado por sua esposa, Jill. Já o príncipe Harry, filho mais novo de Charles e envolvido em conflitos públicos com a família real, comparecerá sem sua mulher, Meghan Markle.
Bolsonaro foi ao velório da rainha
No Planalto, diz-se ainda que um dos objetivos da visita brasileira será resgatar uma "imagem civilizada" das autoridades brasileiras, após a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao velório de Elizabeth 2ª em setembro.
Em plena campanha à reeleição, o então presidente tornou a visita fúnebre em uma espécie de ato eleitoral, reunindo apoiadores em frente à embaixada do Brasil.
Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, o tom eleitoreiro e festivo em meio a um país em luto destoou das outras 500 delegações estrangeiras e trouxe constrangimento à diplomacia brasileira.
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