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MP acusa Google de atrapalhar as investigações do caso Marielle, diz TV

01.abr.2017 - Marielle Franco no plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Foto: Renan Olaz/CMRJ
01.abr.2017 - Marielle Franco no plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro Imagem: Foto: Renan Olaz/CMRJ

Do UOL, em São Paulo

15/05/2023 18h38Atualizada em 15/05/2023 18h47

O Ministério Público do Rio de Janeiro acusa a big tech de prejudicar as investigações relacionadas ao assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, em documento de 33 páginas enviado ao STF obtido pela CNN.

O que aconteceu:

No documento, o MPRJ diz que o Brasil pode se transformar em um "paraíso do crime" caso o STF não obrigue o Google a disponibilizar informações relacionadas a pesquisas sobre Marielle.

O Google entrou com recurso contra a entrega de dados de pesquisa sobre a agenda de Marielle Franco nos dias anteriores à morte da vereadora. Em 2021, a Justiça do Rio e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinaram que a big tech fornecesse essas informações ao órgão.

Com os dados, a Justiça do Rio de Janeiro saberia quem pesquisou detalhes sobre a agenda de Marielle e endereços onde ela estaria, o que pode ter ajudado no planejamento do assassinato.

O Google alega que já colaborou com o Ministério Público diversas vezes e que o pedido é "inespecífico". Além disso, afirma que uma decisão contrária à plataforma de buscas deixaria todos os usuários vulneráveis a vazamento de dados.

O caso foi recebido pela relatora do caso no STF, a ministra Rosa Weber, que decidirá quando o caso deve ser posto em pauta.