Major que disse saber quem matou Marielle vai depor de novo, diz PF
Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso ontem em ação que investiga falsificação de certificados de vacina, inclusive do ex-presidente Jair Bolsonaro, irá depor à Polícia Federal novamente, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
O que aconteceu:
O major reformado do Exército se calou em depoimento. Em troca de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, Ailton disse que sabia quem era o mandante da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. O crime aconteceu em março de 2018.
Um inquérito policial foi instaurado a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino, para apurar as informações, segundo o chefe da PF. Ainda não há data para o novo depoimento.
Certamente ele vai ser inquirido, questionado sobre isso [saber o mandante da morte de Marielle e Anderson], assim como serão feitas as análises de todo o material apreendido, celulares, mídias, acesso às nuvens, perícias e outros interrogatórios que a gente venha a fazer."
Diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues
Ainda em coletiva, Dino afirmou que a operação sobre a suposta falsificação da carteira de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ocasionar o acesso a provas de outros crimes.
"Essa alusão ao caso Marielle mostra que muito provavelmente nós teremos múltiplos objetos de investigação a partir das apreensões realizadas. Isso não só pode como deve ser feito", explicou o ministro.
Em fevereiro, o governo Lula já havia determinado à Polícia Federal que abrisse inquérito para apurar os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes. Até então, a investigação estava restrita às autoridades do Rio de Janeiro.
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