Deputado do PL exalta participação do avô no exército de Hitler; veja
O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) relembrou e exaltou, na tribuna da Câmara dos Deputados, a participação do avô, Bohdan Bilynskyj, como combatente da Waffen-SS na Segunda Guerra Mundial, exército pessoal do ditador alemão Adolf Hitler.
O que ele disse?
O parlamentar começou falando sobre o significado da sua camisa, e que era uma homenagem ao Dia Internacional da Vyshyvanka - a camisa bordada é um símbolo da herança cultural da Ucrânia.
Essas vestes são uma homenagem às minhas origens, ao meu avô Bohdan Bilynskyj, que chegou ao Brasil, em 30 de setembro de 1948, após lutar bravamente pela liberdade de seu país, invadido por russos comunistas. É na Ucrânia dos anos 30 que começa a luta da minha família contra o comunismo".
Meu avô Bohdan, aos 20 anos de idade, lutou uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo. E hoje, como deputado federal, ao lado de meus irmãos, luto contra a instalação de um regime comunista no Brasil. A história é implacável".
Em insinuação ao ministro da Justiça Flávio Dino e ao presidente Lula (PT), o deputado alegou que um "ministro comunista desarma a população" e um "presidente descondenado declara apoio ao ditador Vladimir Putin".
O que era a Waffen SS?
Em 1929, sob o comando de Heinrich Himmler, a SS passou a contar com um exército próprio, a Waffen SS (SS Armada), independente do Exército alemão.
O braço armado da SS também era responsável pela vigia em campos de concentração.
Deputado diz que acusações sobre suas falas são "inverídicas"
Em seu Twitter, Bilynskyj alegou que "pessoas públicas e veículos de imprensa" o acusam de maneira "mentirosa e criminosa".
Fica claro que não existe nenhuma vinculação entre a luta travada pelo Avô do Deputado e o Nazismo, sendo claro que a existência da Divisão Ucraniana era desconhecida por Hitler, e que o comitê de crimes de guerra de Nuremberg atestou que não houve a participação de nenhum membro da Divisão em atividades do regime nazista".
Ele também ameaça de processo quem manter as "acusações" e repudia "toda forma de ditadura como o nazismo".
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