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Moraes autoriza defesa de Cid a ter acesso a inquérito envolvendo Bolsonaro

O então presidente Jair Bolsonaro (PL) e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O então presidente Jair Bolsonaro (PL) e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

25/05/2023 18h51Atualizada em 25/05/2023 18h51

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu aos advogados do tenente-coronel Mauro Cid acesso a informações no inquérito sobre a divulgação de dados sigilosos, por Jair Bolsonaro, a respeito de um ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O que aconteceu:

No despacho, Moraes justifica a liberação "para integral conhecimento das investigações a ele [Cid] relacionadas".

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) não era citado originalmente no inquérito, que apurava a conduta do próprio Bolsonaro, do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) e do delegado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa Campos.

Nos termos da SV 14, DEFIRO acesso aos autos deste Inq. 4.878/DF aos advogados regularmente constituídos por MAURO CÉSAR BARBOSA CID para integral conhecimento das investigações a ele relacionadas. À Secretaria para as providências necessárias. Intimem-se os advogados regularmente constituídos, inclusive por meios eletrônicos. Cumpra-se. Brasília, 25 de maio de 2023"
Despacho do ministro Alexandre de Moraes

Cid é suspeito de falsificar cartões de vacina, inclusive para Bolsonaro e a filha dele. Em depoimento, a esposa do ex-ajudante, Gabriela Cid, revelou ter utilizado um documento de vacinação forjado pelo marido.

Cid está preso desde o começo do mês. No mesmo dia, a Polícia Federal realizou busca e apreensão na casa de Bolsonaro, em Brasília.