Mauro Cid presta depoimento à PF de mais de 4h sobre minuta de golpe
O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou hoje depoimento de mais de 4h à PF (Polícia Federal).
O que aconteceu
Cid foi ouvido sobre as investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro, que resultaram na destruição das sedes dos três Poderes da República.
A PF encontrou mensagens no celular do ex-ajudante de ordens que mostram conversas de teor golpistas com pessoas próximas a Bolsonaro.
Ao sair da PF, Cid não falou com a imprensa. Já Bernardo Fenelon, um dos advogados do ex-ajudante de Bolsonaro, disse que a defesa só vai se manifestar nos autos do processo.
O tenente-coronel está preso por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
A defesa de Cid pediu a soltura no STF, mas Moraes negou.
A expectativa é que o ex-ajudante de ordens esclareça a minuta de golpe de Estado encontrada no celular dele.
O texto sugeria a declaração do estado de sítio no Brasil "dentro das quatro linhas da Constituição".
As mensagens também mostram que Cid foi cobrado por membros das Forças Armadas para convencer Bolsonaro a seguir com um golpe após a vitória de Lula (PT) nas eleições do ano passado.
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