Topo

Esse conteúdo é antigo

Lula volta a chamar Bolsonaro de genocida: 'Não ficará impune'

Lula durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde - Reprodução
Lula durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

05/07/2023 12h34Atualizada em 05/07/2023 14h40

O presidente Lula voltou a criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de covid-19 no Brasil.

O que aconteceu?

Lula voltou a chamar Bolsonaro de genocida e disse que seus atos à frente do governo não ficarão impunes. Ele participou nesta quarta-feira (5) da 17ª Conferência Nacional de Saúde.

O presidente disse acreditar que, um dia, o Brasil vai estudar, julgar e punir "pela irresponsabilidade e descaso no tratamento do SUS" durante a pandemia de covid-19: "Alguém que resolveu desafiar a ciência, os cientistas, pesquisadores, a Organização Mundial da Saúde. Não se respeitava nada e, além disso, obrigou os laboratórios do Exército a produzirem cloroquina para ajudar a enganar o povo brasileiro", afirmou.

"Depois da covid-19, não tem um brasileiro ou brasileira que não reconheça que graças ao SUS e a todos os profissionais de saúde, a gente não chegou a 1 milhão de mortos ou mais. O negacionista que governou este país, tem que assumir responsabilidade pelo menos por parte das 700 mil mortes neste país", disse.

Porque as pessoas morreram por falta de atenção, pelo negacionismo, por falta da vacina, falta de respirador. As pessoas morreram porque esse país teve um governo que não era um governo, era um genocida colocando em prática a mais perversa atitude com relação ao ser humano".
Lula

Lula também defendeu o piso da enfermagem e ressaltou o trabalho destes profissionais porque, segundo ele, "quem cuida da gente o resto do dia é o pessoal da enfermagem"

"Tem gente que acha que o salário de uma enfermeira de R$ 4 mil é caro. A gente esquece que quando a gente vai no hospital o médico faz a consulta, a cirurgia, mas quem cuida da gente o resto do dia é o pessoal da enfermagem", afirmou.