Palmeira dourada, rolex e Cid no aeroporto: veja imagens captadas pela PF
A Polícia Federal reuniu imagens de joias que aliados de Jair Bolsonaro (PL) tentaram negociar. Os arquivos foram anexados na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou uma operação contra suspeitos no desvio de presentes recebidos pelo então presidente. A estimativa é que o grupo tenha faturado ao menos R$ 1 milhão, com as peças:
Barco dourado
O barco dourado foi um presente para Bolsonaro durante o encerramento do Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, na cidade de Manama, no Reito do Bahrein, diz a investigação da PF.
A peça ficou sob responsabilidade do pai de Mauro Cid, o general Mauro Cesar Lourena Cid. Em uma das conversas, o ex-ajudante de Bolsonaro diz que a peça não é de ouro, o que dificultava a venda.
Reflexo em uma das fotos
Em uma conversa de 4 de janeiro deste ano, Mauro Cid pede para que seu pai envie foto das peças antes de levar para uma loja que iria avaliar o preço. Ao tirar a foto da palmeira dourada, Lourena Cid aparece no reflexo da caixa.
O general levou os itens em uma loja de Miami.
Kit de joias da Chopard
O kit foi entregue ao então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após viagem a Arábia Saudita, em outubro de 2021, segundo a PF.
A investigação aponta ainda que o kit foi incluído em um site de leilão pelo valor de US$ 120 mil — mas não chegou a ser vendido.
Mauro Cid no aeroporto
Após o caso das joias vir à tona, a investigação aponta que a PF identificou que os envolvidos "estruturam uma verdadeira operação para resgatar os bens". Os itens estavam em lojas nos Estados Unidos.
As imagens obtidas pela Polícia Federal mostram o dia que Mauro Cid retornou ao Brasil com parte dos presentes.
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Quero receberRolex de ouro branco
Investigação aponta que Frederick Wassef, ex-advogado de Bolsonaro, recomprou rolex nos Estados Unidos para devolver item ao TCU (Tribunal de Contas da União).
O item havia sido vendido junto de outro relógio pro US$ 68 mil. Segundo informações da PF, o advogado precisou pagar um valor maior na recompra.
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